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A descoberta do chá aconteceu acidentalmente, na China, em 250 a.C. Um imperador estava fervendo água perto de uma árvore silvestre que teve sua folhagem balançada pelo vento e, acidentalmente, algumas folhas caíram na água do imperador e ele bebeu essa infusão. Já os indianos costumam dar crédito a descoberta do chá a um budista que tinha como propósito propagar o budismo quando ficou doente e usou a infusão de folhas em água quente para se curar.
O fato é que foi o imperador chines Shen Nung quem impulsionou a agricultura do chá na China, no ano de 2737 a.C. na época o chá era tido como uma bebida medicinal e as folhas usadas eram buscadas em um vale entre a China e a Índia. Foi somente em 200 d.C. que o chá se tornou a infusão na qual conhecemos hoje. Ainda na China, durante a Dinastia Ming. As pessoas passaram a moer as folhas, acrescentá-las na água quente e então agitá-las junto de uma varinha de bambu. A bebida se popularizou pelo país e novos métodos de “fazer chá” foram nascendo. Foi somente em 1606 que a Companhia das Índias Orientais transportou o primeiro carregamento de chá para a Europa – sim, o Brasil já havia sido descoberto na época.
O resto é história… Sabemos que os ingleses são apaixonados pelo chá, não à toa, existe até a expressão que se popularizou ao redor do mundo e que foi oriunda do país “tea time”, em português, “hora do chá”, na qual as pessoas se encontram pontualmente para tomarem chá e conversarem. Seja para fins medicinais, para bem estar ou simplesmente por hábito, o chá está muito presente na vida das pessoas e em pleno 2022 não é diferente. Exceto por uma coisinha, agora, os chás mais buscados não são aqueles para “acalmar” antes de dormir. São aqueles que podem oferecer maior potência ao longo do dia: os chás funcionais.
Chá ou Infusão
Antes de nos aprofundarmos na diferença entre os chás funcionais e os não funcionais, vamos entender a diferença entre chá e infusão. Primeiramente, precisamos ter em mente que um chá, oficialmente falando, é a bebida derivada de uma única planta: a Camellia Sinensis. Dessa planta, são extraídas 6 variações, que também são chamadas de famílias, de chás: amarelo, verde, branco, preto, escuro e oolong. No Brasil, estas seis variações também são conhecidas como “chás especiais”, justamente porque temos o hábito de chamar qualquer infusão de “chá”. Dito isso, as outras misturas, que não levam em sua composição a Camellia Sinensis, são denominadas infusões (ou tisanas). Sendo assim, tecnicamente falando não é certo chamar blends que não levam a Camellia em sua composição de chá.
Das infusões aos “chás funcionais”
Não é de hoje que as plantas são usadas como fonte de energia, bem-estar e cura. Nossos ancestrais tinham o hábito de misturar plantas e folhas capazes de fazer com que aquele mal estar passasse ou dar aquele boost de energia. Hoje, com a popularização de um estilo de vida mais saudável e natural, essas misturas estão cada vez mais fortes e presentes no dia a dia das pessoas, mas com um outro nome e um novo formato: chás funcionais.
Ao invés de você ter em casa ou pegar no quintal da avó aquelas plantas que, por cultura e sabedoria milenar, eram utilizadas para “curar”, agora elas vêm todas juntas e potencializadas em embalagens bonitas e já prontas para serem misturadas em água quente. O nome “funcional” vem justamente das propriedades específicas de componentes que o tornam a bebida mais potente.
Chás funcionais também são caracterizados por terem características e propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, capazes de impactar positivamente na manutenção e boa forma do organismo, ajudando a eliminar toxinas, atuando em seu nicho e até mesmo ajudando nos cuidados de beleza.
Hoje, podemos encontrar chás funcionais diversos capazes de influenciar desde o acordar até o adormecer, passando pela vitalidade, relaxamento, melhora de foco e até descanso da mente. O mercado tem se expandido tanto que segundo a Grand View Research, em 2018 o mercado de chá foi avaliado em US $12,63 bilhões e a expectativa é de crescente expansão, chegando a um CAGR de 5,5%.
Antes de acrescentar qualquer tipo de suplementação em sua rotina, a Mezzo indica a passagem por um especialista no assunto.